O Orçamento da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova para 2023, no valor de 34,2 milhões de euros, foi aprovado por maioria em reunião do Executivo. Este valor representa um crescimento de cerca de 30% face ao ano anterior que foi de 25,7 milhões de euros.
Em comunicado, a autarquia liderada por Armindo Jacinto (PS) salienta que o aumento da dotação se deve “à capacidade do município na captação de mais fundos comunitários e de mais parcerias que se refletem em mais investimento”
“É um orçamento que visa fazer do concelho de Idanha-a-Nova um verdadeiro território solidário, sem deixar ninguém para trás e com prioridades claras, designadamente no apoio às famílias na Educação, Saúde, Habitação, Segurança e Economia, que são imagens do projeto Idanha Solidária”, frisou o autarca, citado na nota.
Salientando que “a atual conjuntura é marcada pelas consequências da inflação no nosso dia-a-dia e pela instabilidade política no Mundo, causada pela guerra na Ucrânia”, o presidente da Câmara refere que “as famílias do concelho de Idanha-a-Nova têm disponíveis políticas municipais que ajudam a minimizar os efeitos desta crise internacional”.
Desde logo, realça, os munícipes de Idanha-a-Nova pagam dos impostos mais baixos do país, com a manutenção da taxa mínima do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e as deduções para famílias com filhos, que variam entre 20 euros e 70 euros, consoante o número de dependentes.
“Sempre foi entendimento deste executivo, e assim continuará a ser, aplicar o mínimo de impostos possível para apoiarmos os nossos munícipes e as empresas com benefícios fiscais e, ao mesmo tempo, incentivarmos a fixação de mais pessoas e a criação de riqueza e emprego”, sublinha Armindo Jacinto.
O autarca salienta ainda que o Orçamento de 2023 apoia, pela primeira vez, um conjunto de projetos no âmbito do Orçamento Participativo de Idanha-a-Nova, num processo em que “houve a preocupação de pedir a opinião dos idanhenses, ouvir as suas preocupações e expectativas e convidar todos os munícipes a apresentar ideias para o concelho”.
As propostas deram origem a 13 projetos selecionados pelos munícipes nas áreas da reabilitação urbana, espaços públicos e espaços verdes, saneamento, mobilidade, turismo e educação, abrangendo todas as freguesias e uniões de Freguesia.
“É um Orçamento de continuidade e de contas certas, que concilia a responsabilidade de uma gestão económico-financeira prudente, com a vontade de concretizar investimentos decisivos para continuar a fazer de Idanha-a-Nova um concelho que privilegia as suas potencialidades naturais e construídas e a qualidade de vida de todos os habitantes, dos 0 aos 114 anos”, sustenta o presidente da Câmara.
Segundo Armindo Jacinto, “há um conjunto de indicadores que mostram que o concelho está no bom caminho”, a começar pelos fluxos migratórios, que desde 2019, têm sido positivos.
“A cada ano são mais os novos residentes do que as pessoas que deixam o concelho. Idanha-a-Nova está também nos municípios com melhor índice de fecundidade, o que significa que as famílias se sentem apoiadas”, destaca.
O autarca salienta ainda que o concelho subiu mais 10 posições em 2022 no ranking nacional dos municípios portugueses, ocupando o 97.º lugar no Portugal City Brand Ranking/2022, que analisa a atração de investimento, a qualidade de vida e turística dos 308 municípios portugueses.